9 -fazenda

passou o ferido de 7 de setembro não podiamos ir fazer uma viagem cumprida pois 12 de outubro estava perto, mais um feriadão, ai voltei para os meus artesanatos a limpeza da casa e coisas diarias, sexta feira ele mandou me arrumar pois me levaria para o jantar no rotary onde a sociedade da cidade se reune para fazer o bem para a sociedade,doando seu tempo para ajudar aos mais desfavorecidos eles fazem jantares uma vez por semana entre eles e convidados,onde discutem as prioridades das ajudas e como vão arrecadar ou fazer qualquer coisa é decidida entre todos que trazem ideias e soluções para arrecadar dinheiro para dar cestas basicas,os medicos se dedicam uma vez ao ano para doar um dia para tratar os dentes,cirurgias de catarata, da oculos,fazer festa do dia das crianças arrecadar brinquedos etc e etc...,são pessoas que se reunem para ajudar e ajudam de verdade, vivi com eles por 5 anos e sei que a luta deles é grande e imaginem euzinha ali com eles,aos finais de semana ia montar a minha barraca na praça do centro para vender meus artesanatos e ganhar meu dinheirinho, pois não vivo de brisa,fui pela primeira vez conhecer a fazenda dele,um escandalo de beleza,uma hora e meia daqui mais ou menos,  mas a casa sede abandonada, comecei tirando tudo de dentro da casa separando o que prestava ou não, limpando tudo decorando tudo a meu jeito demorou uma semana,ficamos lá uma semana tinha um quiosque grande na frente da casa feito de palha muito lindo mas caindo aos pedaços e outro do lado um pé de michirica na porta da casa,entrei mato a dentro dias depois e fui pegar orquideas e bromelias na mata para enfeitar a frente da casa,fiz jardins ,plantei maria sem vergonha em toda a estrada que era a entrada da fazenda e em volta da ponte de madeira que tinha na porteira da entrada da fazenda junto com ele e um ajudante da fazenda que ficava a minha disposição quando eu chegava para o que eu precisasse,coloquei tudo em ordem ficou uma delicia um lugar muito lindo com uma cachoeira de uma piscina natural maravilhosa 2 lagos com patinhos, galinhas dangolas, galinhas ,porcos,umas cabeças de gado a roça muito bem tratada toda cercada de cerquinhas pintadinhas de branco a perder de vista ,mas a casa aiaiaiaiai,mas ficou tudo um brinco,eu ia para o campo fazia arranjos lindos e pendurava pela casa toda e varanda , ficava tudo florido,estava sempre florida com flores do campo e quando eu vinha para casa trazia os arranjos para enfeitar a nossa casa aqui, fiz uma canjiquinha com suan,chamamos os empregados para almoçar com a gente cada vez que eu ia para lá assim fazia, faziamos uma roda de viola maravilhosa e assim foi durante  o tempo que eu estive com ele,depois começamos a cercar bem o rio para fazer um pesqueiro a plantar em volta do lago para não desbarrancar,tinha uma roda d agua que realmente levava a agua para a cede reformamos eu , ele e os trabalhadores da fazenda, fomos preparando tudo,passando o trator em volta fazendo um alpendre para fazer um restaurante para fazer o peixe que fosse pescado ali,fomos comprar peixes e eles vieram colocar no lago levamos as cadeira pesadas do quiosqui daqui de caragua pintamos e devagar fomos montando um pesqueiro para no futuro irmos de vez morar naquele paraiso definitivamente, pois passavamos na verdade sete meses viajando e 5 aqui lá é muito frio ficavamos em torno do fogão a lenha, eu que nunca tinha saido da cidade de concreto com todo aquele verde em volta de mim amava me sentia muito bem ali, só ai que vi que sou uma pessoa que me adapto a qualquer situação na vida,ganhei um cavalo o moreno quando eu chegava lá o caseiro já ia selando ele pra mim ,eu ia com ele ver a fazenda como estava, ajudei a  plantar milho eu plantei muitos era tratada como uma dama pelos trapalhadores da fazenda quando eu chegava eles já vinham me trazer as verduras da hortas as frutas já me avisavam quando tinha amora,que a jabuticaba estava carregada que o milho que ajudei a plantar estava já dando espiga que ficavam me rodeando de carinhos,adorava chegar e pegar o meu cavalo e ir para o campo,ir até a cachoeira onde eu sonhava em um dia fazer um chalé,tem o lugar certinho um clarão na mata uma arvore imensa com um tronco enorme tudo abraçada por cipós na beira do riacho que corria manso depois de ter caido da piscina natural e desaguava em uma leve cachoeira e vinha mansa formava outra piscina e caia em forma de riacho em frente ao chalé imaginario,só o chalé imaginario pois o rio a cachoeira e a piscina natural saõ muito reais, um riozinho,maravilhoso encantador ai eu ia fazer o almoço passava pela horta pegava verdura fresquinha couve,alface tomate cereja os temperinhos fresquinhos e cheirosos e etc....pois o caseiro já tinha acendido o fogão a lenha para mim só quando estava calor pois no frio eu não ia cavalgar ai eu mesma acendia, ele matava umas duas galinhas ou um porquinho para fazer a pururuca e limpado porque ai eu não conseguia, morria de dó se eu visse não comia então ele fazia na casa dele e trazia para eu fazer ,fazia com o maior gosto e chamava eles para comer era uma hora muito gostosa contava as prozas as historias de familia,causos,contos e lendas,tinha dias que iamos para arar a terra do lado do meu companheiro de trator,iamos longe buscar braqueara as vezes iamos de trator ou caminhonete eu adorava ir na casamba ou em pé no trator, na epoca de estiagem ,iamos para a fazenda toda semana saiamos 4 da manhã para chegar bem cedinho para aproveitarmos bem o ,ficavamos no maximo 2 dias,e muitas vezes iamos de manhã e voltavamos a noitinha só peloprazer de ir uma vez na semana paravamos na venda da entrada da cidadezinha muito bom para ficar jogando conversa fora e comendo uns docinhos de bar,colocando as noticias e fofocaquinhas da semana da cidade em dia pois o vendeiro é quem sabe da vida de todo mundo ou aquele que fica ali jogando proza fora o dia todo,coisa de cidadezinha ainda existe isso e muito em toda cidade pequena tem a dona maroca ou o velhinho fofoqueiro e comendo os docinhos de venda doce de abobora em pedaço,geleia de mocotó,geleinha e etc......
E a cada ida eu conhecia um lugarzinho diferente da fazenda era muito grande tinha muito para ver e fazer,quando a tarde caia a neblina descia junto com o sol a gente não enchergava um metro a frente, os sapos começavam a fazer a barulhada um mais alto e diferente do outro,ai ligavamos o radio que mal conseguia escutar a tv ele fazia questão era branco e preta ainda, a maquina de costura manual daquelas be antigas eu restaurei tudo e coloquei de enfeite na casa ,o ferro de passar de carvão muito legal,eu me sentia a uns seculos atraz tinha o fogão a lenha e o a gaz mas eu adorava o de lenha e só usava ele com a chaleira na beirada do fogão com uma chaleira sempre com agua quente para passar um cafezinho quando chegava alquem naquele coador de pano com o supote de arame num bule de ferro pesado  a panela de ferro pesada preta,o arroz na lenha é uma coisa que não tem iqual o cheirinho só que quando chegava em casa tinha que lavar tudo pois tudo cheirava fumaça até a bota ficava a semana no sol e não saia o cheiro, o chuveiro esquentava com a cerpentina que passava pelo fogão a lenha,muito interessante,tinha dia que iamos e o dia estava tao lindo que iamos até natividade da serra na repreza o lugar mais lindo que já fui na vida e olha que conheci lugares em........ do iapoque ao chui, parece uma pintura com ilhotas casinhas saindo fumaça da chaminé um ipê florido do lado um jardinzinho em cada casinha parece que foi colocado ali estratégicamente para virar uma foto ,a balsa que nos leva até a cidadezinha parece feita artesanalmente um paraiso ,tem um hotel maravilhoso no meio da mata com uma cachoira que deve ter a altura de um predio de 5 andares a caida é divina passamos por cima dela numa pontinha vem o rio calminho e desagua em queda livre, aquela cachoeira maravilhosa vc passa por cima deste rio , parece que a gente esta numa fotografia,fomos a varios rodeios lá que tambem é maravilhoso em natividade da serra e em pouso alto tem umas festas juninas muito boas,de pouso alto a natividade cada lugar é uma surpresa na época da quaresma a estrada toda é enfeitada de quaresmeira fica tudo roxinho com as flores das arvores de quaresmeiras é uma estrada perfumada pelas flores a estrada parece que foi salpicada de colorido com as marias sem vergonha que enfeitam o caminho todo uma serrinha linda estradas que parece e levam voce ao paraiso,minha filha meu genro e minha neta veio um final de semana ficamos lá pescando fizemos uma comidinha boa e assim a vida ia passando,subiamos com amigos levamos o ford bigode dele para guardar lá onde foi construido um galpão grande de toras de madeira para guardar os carros e o trator eramos muito felizes ele muito engraçado mas humor meio sarcastico ele como era bem mais velho do que eu achava as vezes que eu não iria ficar com ele por isso e muito pelo contrario o que me prendia a ele era a sua historia a sua vivencia sua esperiencia,mas ele sempre falava como se eu fosse embora a qualquer momento e isso me magoava muito, ele achava que eu iria deixa-lo eu tinha que sempre estar provando o contrario,iamos visitar os amigos dele as redondezas,a cada dia que iamos para lá tinha uma coisa diferente a fazer era maravilhoso nossa vida não tinha rotina almoçavamos no quiosque que a cozinheira fazia a noite lanchavamos ou iamos a restaurantes onde amigos estavam cantando lá encontravamos outros pois ele conhece a cidade toda vivia aqui mais de 50 anos e sempre comerciante dono de posto de gasolina de casa de artesanato e ultimamente dono de quiosque ,churrascarias que inalguravam iamos conhecer,restaurantes novos,amigos que casavam, noivam,festa da cidade festa do camarão, festa junina, festa do padroeiro quando cheguei na vida dele vi na casa uma moto muito grande mas antiga quase uma raridade uma amazonas vermelha(shopper) com bagageiro,que vivia coberta as vezes ele limpava vivia impecavel mas ele não á usava ai perguntei porque ele não saia com ela, ele me contou que a filha de 18 anos havia falecido a uns anos atraz por acidente de moto e ele perdeu a vontade de andar tentava criar coragem para vende-la mas ela lembrava demais a filha que adorava sair de moto com ele ,vi que aquilo deixava ele muito triste,aos poucos fui fazendo com que ele andasse de novo naquele ano começou a ter aqui o encontro dos motoqueiros iamos nas feiras de motos e compravamos ascessorios muito locos para a moto ,malas de couro, roupas, botas, bandanas nos vestiamos a carater ele se animou tanto que vendeu aquela e comprou uma modernérrima entrou novamente no moto clube daqui da cidade e começamos a  viajar pelas redondezas com o pessoal do  moto clube para ubatuba,paraibuna,aparecida,ilhabela vão todo os motoqueiros juntos bem devagar para numa cidade se reunem em um restaurante e lá vai a noite, o dia depois volta todo mundo na maior farra,tinha dia que ele falava, vamos com o vento pra onde ele nos levar? a gente saia sem rumo de moto as vezes de carro ou de motoron,parava numa cidade qualquer aqui por perto, passava o dia e voltava a noite ou no outro dia dormiamos em hoteis ou no motoron quando iamos com ele,pois ele nunca viajou a noite ,passou 12 de outubro era hora de por o pé na estrada de novo lá iamos nós

dem uma olhada em  http://www.natividadedaserra.com/  para conhecer esta linda cidade e arredores ,bairro alto e pouso altinho vale a pena